top of page

Sir Robert Bruce da Escócia nº 143

   Nosso convento foi fundado no ano de 2016, no bairro de Bangu, cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de interação dos capítulos da 2º Região Administrativa e aprimoramento dos DeMolays mais dedicados.

​

Contamos com 5 capítulos filiados e 2 lojas maçônicas patrocinadoras:

​

Capítulos: Seropédica, Nell Land, Frank Sherman Land, Wilton Cunha o Portal da Luz e Luz do Universo.

Lojas: Nelson Mandela e Olegário Maciel.

​

A união de nosso convento resulta em harmoniosos e construtivos trabalhos; em 3 anos de fundação nossos membros veem galgando os graus do IRCB e os que já alcançaram as dádivas da Cavalaria repassam a essência de humildade e caridade.

Com honra e alegria o nosso convento convoca todos os Nobres Cavaleiros dos Campos dos Pajens e dos Escudeiros para o XV Encontro Fluminense da Ordem da Cavalaria.

Sir Robert Bruce 

Robert Bruce nasceu no dia 11 de julho de 1274, provavelmente no castelo Turnberry. Ele era descendente da nobreza escocesa, gaélica e inglesa. Sua mãe, a condessa Marjorie de Carrick era herdeira de um condado gaélico.

​

O avô de Robert, Robert Bruce “O Competidor”, foi um dos pretendentes ao trono escocês. O pai de Bruce, Robert Bruce de Annandale, lutou em Gales pelo rei Eduardo I e se tornou governador do castelo de Carlisle. Os Bruce também lutaram ao lado do rei Eduardo na batalha de Dunbar em 1296. Os Bruces recusaram apoiar o reinado do escocês John Balliol e ficaram ao lado do rei inglês Eduardo I. Por esse motivo, Balliol deu as terras dos Bruces aos Comyns.

​

Em 1298, Robert Bruce se tornou o guardião da Escócia ao lado do seu rival John “Vermelho” Comyn de Badenoch e de William Lamberton, o Bispo de St Andrews. Quando Bruce se desentendeu com Comyn, ele renunciou ao cargo de guardião da Escócia. Em 1302, Bruce se declarou submisso ao rei Eduardo I da Inglaterra.

​

O pai de Bruce faleceu em 1304. A partir de então Bruce passou a ter o direito de reivindicar o trono para si. No dia 10 de fevereiro de 1306, ele se encontrou com John Comyn de Badenoch na igreja Greyfriars em Dumfries. Eles discutiram e Bruce matou John dentro da igreja, próximo ao altar. O Papa da época (com razão) o excomungou. Porém, o Bispo de Glasgow, Robert Wishart absolveu Bruce do seu pecado e o apoiou para que ele se tornasse o rei da Escócia.

​

   

Passado um tempo, Bruce se recuperou e começou a atacar seus inimigos. Suas tropas derrotaram os homens de Eduardo I em Glen Trool e Loundon Hill (não confundir com London, capital da Inglaterra). Em julho de 1307, Eduardo I faleceu e Bruce passou a enfrentar seu novo inimigo: Eduardo II.

​

Bruce também atacou todos os seus inimigos escoceses: os Comyn, os Buchan e outros nobres que não eram a favor de seu reinado. Ele foi vitorioso e muitos tiveram que passar a apoiá-lo.

​

Em 1314, o exército de Eduardo II marchou em direção ao Castelo de Stirling. Bruce deu a Eduardo II um ano para que as suas tropas abandonassem o castelo ou se rendessem. Ambas as tropas se enfrentaram na Batalha de Bannockburn nos dias 23 e 24 de junho de 1314. Milhares de homens foram mortos quando os escoceses derrotaram o exército de Eduardo II. Registros contam que o rio ficou saturado de cadáveres. O rei Eduardo II fugiu e retornou à Inglaterra. Robert Bruce conseguiu então negociar o retorno de sua família que seguia prisioneira de Eduardo II em troca da libertação de nobres ingleses por ele capturados.

​

O Rei Robert I ganhou reconhecimento internacional. Dois anos mais tarde os escoceses enviaram uma carta ao Papa: a Declaração de Arbroath. Esta declaração de independência passou a ser um dos documentos mais importantes da história da Escócia e as frases abaixo se tornaram símbolos do orgulho escocês:

​

"…fomos libertos… por nosso incansável príncipe, rei e lorde, o lorde Robert…  Assim mesmo, se ele tivesse desistido do que havia começado e procurasse fazer com que nós ou nossa nação nos sujeitássemos ao rei da Inglaterra ou aos ingleses, nós nos esforçaríamos para tirá-lo do poder como se fosse nosso inimigo… e faríamos nosso rei outro homem que pudesse nos defender…"

​

Fonte: http://oscarreirosdahistoria.blogspot.com/2014/09/roberto-bruce-o-conde-escoces-que.html

​

​

bottom of page